A produção de café na safra de 2018 é de 61,7 milhões de sacas beneficiadas, com crescimento de 37% em relação ao ano anterior. É a maior colheita registrada na série histórica do grão, superando em cerca de 10 milhões de sacas o melhor desempenho já registrado, em 2016. O dado consta do 4º Levantamento da Safra 2018, divulgado nesta terça-feira (18), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O bom resultado deve-se às condições climáticas favoráveis, proporcionando boas floradas, à melhoria do pacote tecnológico, com o uso de variedades mais produtivas, como as plantas clonais em Rondônia e Mato Grosso, além da bienalidade positiva, sobretudo em lavouras da espécie arábica.

A quantidade total engloba o café arábica e o conilon. Com relação ao arábica, a produção estimada é de 47,5 milhões de sacas, ou seja, em acréscimo de 38,6%. Já a quantidade de conilon deverá chegar a 14,2 milhões de sacas, com aumento de 32,2%. Os números confirmam o Brasil na posição de maior produtor de café no mundo.

O estado de Minas Gerais registra colheita de 32,97 milhões de sacas de arábica e 390,3 mil sacas de conilon. No estado, que possui os maiores números do país, destaca-se a região do cerrado, que apresentou produção 95% superior à do ano passado, devido ao aumento de área e produtividade, bem como, o norte de Minas, que mesmo com queda na área de plantio, a colheita é 22,7% superior à de 2017.

Já o Espírito Santo registra aumento de 52% na produção do conilon, chegando a uma colheita de aproximadamente 9 milhões de sacas. O estado capixaba ainda registra produção de 4,7 milhões de sacas de arábica, mantendo-se como o segundo maior produtor da cultura.

A área total, que engloba os cafezais em formação e em produção em todo o país, ficou em 2,16 milhões de hectares, o que representa queda de 2,2% se comparada com a safra anterior. Essa redução deve-se principalmente a campos em formação, que saiu de 344,8 mil hectares em 2017 para 294,1 mil hectares neste ano, uma vez que a área em produção se manteve estável, na ordem de 1,8 milhão de hectares.

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Fonte: investexportbrasil.gov.br