O ministro disse, ainda, que o Mercosul estará atento, sobretudo, aos produtos supersensíveis e de interesse central para o bloco, entre eles carne bovina, açúcar e etanol.
— A partir desta semana, caberá ao Brasil a responsabilidade de exercer a Presidência ‘pro tempore’. Priorizaremos, no que diz ao fortalecimento do comércio intrazona, o seguinte: a conclusão do acordo de compras governamentais; o tratamento efetivo dos entraves ao comércio intramercosul; aprovar a revisão das diretrizes de elaboração e revisão de regulamentos técnicos e procedimentos associados, bem como aprofundar discussões sobre coerência regulatória _ disse o ministro, no encontro em Mendoza.
O ministro da Fazenda argentino, Nicolás Dujovne, mostrou-se entusiasmado com as negociações com a UE e assegurou que “o entendimento poderia ser selado até o final de 2017”.
— Removemos várias dificuldades — disse o ministro do governo Mauricio Macri, sem entrar em detalhes.
De acordo com Dujovne, “aspectos técnicos (ainda pendentes) serão superados”.
— Estamos otimistas — enfatizo o ministro argentino.
Com o Brasil no comando da presidência do bloco, Pereira antecipou que também será impulsionada a aproximação com a Aliança Pacífico (México, Colômbia, Peru e Chile). Nesta sexta, de fato, será assinada a ampliação do acordo comercial entre Mercosul e Colômbia.
— Felicitamos a conclusão do novo Acordo de Complementação Econômica com a Colômbia — afirmou Pereira.
A negociação de novos acordos comerciais é considerada essencial pelos quatro países fundados do bloco, que também pretendem avançar com entendimentos com Canadá e Índia, entre outros.
Fonte: OGlobo (https://glo.bo/2ut5fyC)